Brasil abre quase 219 mil vagas formais de trabalho em julho, mostra Caged

No acumulado até julho, o Brasil gerou 1.560.896 novos empregos formais. No período de agosto de 2021 a julho de 2022 – últimos 12 meses – o saldo positivo chegou a 2.549.939 vagas geradas

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o Brasil manteve o ritmo de geração de empregos com carteira assinada no mês de julho, com a geração de 218.902 vagas, resultado de 1.886.537 de contratações e 1.667.635 de desligamentos. 

No acumulado até julho, o Brasil gerou 1.560.896 novos empregos formais. No período de agosto de 2021 a julho de 2022 – últimos 12 meses – o saldo positivo chegou a 2.549.939 vagas geradas 

Empregos formais

Quanto ao número de empregos formais, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados mostra que, em julho, o País alcançou um estoque recorde histórico de 42.239.251 de registros. Nos dois últimos anos, o saldo também foi positivo, uma vez que, das 43.141.648 novas admissões, foram registrados 37.599.365 desligamentos, mantendo um saldo de 5.542.283 postos de trabalho no período de julho de 2020 a julho de 2022.

Destaques por setor

Entre os setores que mais se destacaram, foi registrado maior crescimento no setor de Serviços, com saldo positivo de 81.873 postos de trabalho formais, seguido da Indústria, que registrou +50.503 e o comércio, com geração de +38.574 vagas no mês de julho. No ano, o setor da construção civil foi o que teve desempenho mais destacado, com um crescimento de 9,38% no estoque de empregos formais. O setor de serviços gerou 874.203 vagas, seguido pela indústria, com 266.824 novos empregos até o momento.

Destaque por estado e por região

O resultado positivo de julho foi verificado em todo o País, sendo percebida nas 27 Unidades da Federação, com destaque para São Paulo, com 67.009 novos postos de trabalho (+0,51%); Minas Gerais com +19.060 postos (+0,43%) e Paraná que gerou +16.090 postos (+0,55%).

Do ponto de vista regional o grande destaque foi a região Norte, com um crescimento de 0,8% da força de trabalho, o maior crescimento relativo entre as cinco regiões brasileiras.

Fonte:https://www.bbc.com/